quarta-feira, 26 de março de 2014

Noticia Fresquinha

Acaba de sair um pouco mais de informação sobre o que deve mudar no dia 1 de Abril.

Diminuíram a quantidade de CSQ para 6.500, mais do que 50% de diminuição. Pra ser mais precisa 67,5% menos vagas.

Você pode verificar a informação através desse link.

Meu processo ainda não foi aberto, segundo o site do BIQ fala que tem de 4 a 7 meses para ser aberto.

Me resta esperar e ver ainda o que vai rolar em 1 de abril.


Abraços

Rita


quarta-feira, 19 de março de 2014

A Maturidade vem com a Idade

Atenção: postagem longa e extremamente pessoal.
O processo de imigração via Quebec não é algo muito fácil de se aguentar. A documentação é difícil, as incertezas são grandes e a ansiedade domina! Bate uma insegurança só de ler as experiências das outras pessoas e saber que você provavelmente vai passar por situações parecidas, enfim, um turbilhão de emoções que poderia ser evitado por mim.
Desde que fiz meu primeiro intercâmbio já sabia que o Brasil não era o meu lugar, mas não sabia que caminho tomar para sair definitivamente do país, até que resolvi ir pra Bélgica. Meu intercâmbio pra lá foi planejado por 4 anos.
Eu guardei todo dinheiro que ganhava no meu estágio, guardei tudo que podia e não podia para ir pra Europa, a Bélgica foi escolhida por questões financeiras, minhas preferências sempre foram pela Holanda e pela França mas a Bélgica me ganhou pelo salário que era maior entre os 3 países. E no fim me apaixonei por esse país, pelas pessoas que conheci, por tudo que vivi e com certeza meu maior arrependimento foi ter voltado para o Brasil.
Na minha despedida do Brasil lá em 2009, meus pais tinham certeza de que eu jamais voltaria pra casa e no fundinho eu tinha aquela sensação de que também não voltaria pois era algo que eu buscava desde meus 16 anos. Porém, perto do fim do meu intercâmbio, tudo mudou, meu discurso de quem queria viver pra sempre em terras estrangeiras tinha mudado. Eu não me decepcionei com a vida na Bélgica, muito pelo contrário, amava minha vida,  amava a minha host family, as crianças, todo mundo!
Na época, em março de 2010, minha host family tinha me feito uma proposta: Ficar, seguir um mestrado na universidade local e continuar sendo au pair deles com o mesmo salário. Como era residente teria desconto na universidade e como tinha feito as aulas de francês numa escola também local, não precisaria de maiores testes e o pai do meu host se ofereceu pra me ajudar com as dificuldades na língua. Afinal o mestrado seria todo em francês e ela era professor então seria tudo muito bom e perfeito. Porém, a pulguinha da dúvida começou a me perseguir. O Brasil estava indo muito bem financeiramente, era propaganda de prosperidade por todos os lados e eu que nunca tinha trabalhado de verdade na minha área de formação decidi voltar e tentar algo na minha área. Nunca me arrependi tanto de ter tomado essa decisão.
Porém as circunstâncias não eram apenas profissionais, eu tinha meu namorado, que estava na Alemanhã e que não tinha como ficar por lá (talvez até tinha mas também não escolheu ficar). Minha irmã que também estava morando na Europa, tinha arrumado seu namorado estrangeiro e com perspectivas de casamento (ela nunca voltou) e eu me sentia na obrigação de voltar por conta dos meus pais.
Eu não sei quanto tempo aguentaria morar na casa das outras pessoas (eu morei 4 anos sozinha durante a universidade)
Enfim, foram mais ou menos esses fatores que me fizeram voltar. Do momento em que pisei em solo brasileiro já tinha me arrependido.
Meu primeiro ano de volta ao Brasil foi um dos piores da minha vida, fiquei muito tempo desempregada, trabalhei em empregos muito ruins, foi um caos tanto na vida pessoal quanto profissional. Porém um dia as coisas mudam e eu consegui o emprego que estou hoje, fui muito feliz no meu primeiro ano de empresa. Fui pra Bélgica visitar a família e contava como estava feliz com o rumo que as coisas tinham tomado, me sentia muito bem com a vida naquele momento.
Mas tudo mudou novamente e as coisas começaram a ficar difíceis, muitas mudanças aconteceram depois daquele natal de 2011. Uma das coisas mais marcantes foi o falecimento do meu pai, a impotência que senti diante da situação, o atendimento precário do SUS enfim, tantas coisas ruins que  dói lembrar. E foi no meio de 2013 que tive certeza que as coisas tinham de mudar e comecei a estudar as possibilidades de imigração pro Canadá e foi ai que mergulhei no processo de imigração, buscando uma vida melhor e buscando amenizar os meus arrependimentos!
Vista da minha janela em Saint Germain / BE - Inverno 2009/2010


terça-feira, 11 de março de 2014

Minha relação com inverno

A primeira coisa que as poucas pessoas que sabem da nossa intenção de morar no Canadá nos perguntam é: Mas vocês vão aguentar o frio?
E a única resposta que tenho à dizer é: NÓS AMAMOS O INVERNO! Eu sei que o inverno no Canadá não é fácil, eu sei o que é viver com -25 graus (morei em Nebraska né), mas também imagino que ano após ano ficamos cansados mas o inverno com certeza não vai ter impacto nas nossas vidas.
Eu e o Marcos somos pessoas muito caseiras e solitárias. A gente curte MESMO ficar em casa, tem finais de semana que eu não boto meu pé fora do apartamento. Ok que muito disso deve-se ao fato de trabalharmos muito e fds a gente quer ficar junto, mas também somos nerds, amamos jogos online. Eu jogo the sims (estou com abstinência pois meu laptop tá uma droga e estou aguardando o 4 sair) e o Marcos joga WOW, LOL, DIABLO, DOTA etc etc etc. Ele não tem um computador, tem uma espaçonave no meio da sala.  Então a gente simplesmente perde horas jogando e quando cansa de jogar a gente assiste TV, mais especificamente seriados americanos. Sou viciada em seriados e como temos uma internet considerada boa para os padrões brasileiros podemos baixar tudo sem problemas, sim é ilegal, sim EU SEI que no Canadá isso não vai rolar, mas tenho certeza que acompanhar essas séries pela TV vai ser bem mais fácil e barato que no Brasil. As séries que eu assisto no momento são : The Walking Dead, Girls, Grey's Anatomy, Game of Thrones, Sons of Anarchy e estou assistindo Prision Break que serve pros intervalos, quando não tá passando nenhuma série, principalmente no nosso inverno quando é verão no hemisfério norte. Aceito sugestões pro próximo inverno.
O ponto onde quero chegar é que no inverno a tendência é as pessoas ficarem mais em suas casas, fazerem mais atividades indoor e pra gente isso não será nenhum sacrifício, pois faz parte do nosso estilo de vida. Claro que no verão fazemos algumas atividades outdoor, como piscina, comer algo com os amigos, essas coisas, mas é bem raro, pois também somos adeptos ao delivery. Final de semana sempre tem delivery. Essa questão eu nem imagino como seja no Canadá, mas espero que, morando em Montreal, tenha algumas opções.
Agora em relação ao frio, ao fato de passar frio, o frio me incomoda menos que o calor, prefiro andar mais bem agasalhada do que ficar suando no calor. Sou daquelas que AMA ar condicionado e dorme o ano todo de cobertor. E no trabalho também não me importo com o ar condicionado enquanto as pessoas mais delicadas ficam sem voz ou com qualquer outro problema que dizem ser causados pelo ar, eu não tenho nadinha! Eu também prefiro roupa mais fechada, acho mais elegante do que ficar mostrando o corpo, as banhas e celulites. Eu amo o inverno, dia bonito pra mim é quando está nublado, fresco ou frio mesmo.
Ah e sempre falo pras pessoas que das minhas experiências internacionais, eu passo mais frio no Brasil que em outros países, o fato de ter aquecedor em todos os lugares me deixa bem confortável, só tenho problemas com a neve qdo ela vira gelo escorregadio e eu caio, mas acho que se deve ao fato de também não usar sapatos apropriados. Nunca comprei um sapato muito apropriado pra neve afinal minha intenção não era morar definitivamente nos países que eu morei anteriormente.

Acho que minha conclusão é sempre a mesma: NASCI NO PAÍS ERRADO


Abraços

sexta-feira, 7 de março de 2014

Envio dos documento e tradução

E mais uma etapa de muitas foi concluída hoje. Enviamos nossos documentos para o México. A previsão da chegada dos documentos é dia 12 de março em horário comercial  e o valor de envio foi de R$ 148,89.
 

Escolhemos enviar via DHL, uma empresa que eu particularmente confio. Uso DHL no meu trabalho e gosto dos serviços oferecidos por eles, sobretudo a rapidez dos serviços. Decidimos não enviar via correios pois eu realmente não confio na empresa CORREIOS, (vide a demora com minhas comprinhas da China e as constantes greves).
Ontem passei a noite toda conferindo e conferindo mais uma vez e claro passei a noite pensando em tudo e claro, não dormi! Ainda bem que hoje é sexta-feira.
Tive muitas e muitas dificuldades no preparo dos documentos, inclusive, não tenho certeza que mandei tudo certo mas eu precisava mandar, eu precisava correr o risco. Ainda não estou confiante sobre as novas regras então é melhor se precaver. Li inclusive em outro blog que seria melhor mandar o que você tem do que não enviar nada. Acho que a dica é válida, agora vamos aguardar e ver o que vai acontecer.

Queria também falar nesse post sobre a tradução dos documentos.

Eu traduzi aqui mesmo no Brasil, com uma tradutora muito atenciosa que totalmente recomendo. Com a tradução eu gastei cerca de R$ 2.300,00 mais o valor do sedex, que deve ter ficado ida e volta no valor de uns R$ 35,00. A tradução de todos os documentos (eram muitos) demorou no máximo uns 10 dias. Ela me enviou tudo pronto na quarta depois do carnaval e chegou aqui ontem a tarde.
 A tradução foi feita do Português para o inglês. Escolhi a tradução para o inglês principalmente pela facilidade em achar tradutores juramentados nessa modalidade e pelo poder de barganha. Não enviei pro Canadá pois não tive tempo e também acho que com o dólar nas alturas um tradutor juramentado lá não ia compensar. E posso dizer que não me arrependo, a Christine é ótima, atenciosa e super flexível e pode atender todo o Brasil. Segue o contato dela: Christine Carvalhosa - email: carvalhosa.chris@uol.com.br


Agora é aguardar! E que venha o débito no cartão.

Rita